Inevitável

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
¨Dobro os joelhos
Quando você me pega, me amassa, me quebra,
Me usa demais.”

Olhando nos olhos de quem não deveria olhar. Passei a te desejar mais do que o céu. Te querer mais do que a luz do luar. Te respirar mais do que o ar. Pensando quando não poderia pensar. Amando quem não deveria amar.

“Perco as rédeas
Quando você demora, devora, implora sempre por mais
Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade”

Dedico a você meu primeiro pensamento do dia e o ultimo quando vou dormir. Porque deixei  as preocupações de lado e me preocupei só em estar com você?

“Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde
Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro,”
E quando você aparece tudo que está a minha volta some... perco o foco, a razão. Então faço questão de quardar todos os detalhes...

“Nem lhe cobro rapaz
Ordene e não peça
Muito me interessa a sua potência, seu calibre e seu gás”

Toda vez que me beija, leva um pedacinho de mim. Guardo seu cheiro na minha pele... E o gosto que sua boca tem.

“Sou o encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital”

Virei refém das suas vontades, do seu dia certo, da sua hora, sem vontade de ser resgatada, totalmente entregue. Deixe na sua pele minhas digitais.

”Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre”



E aquela que ficou o tempo todo dizendo que NÃO, se rendeu ao doce sabor da paixão...